terça-feira, 9 de julho de 2013

Seguro em bicos de pés I

A demissão irrevogável de Portas demonstrou que o país não resistira a uma crise eleitoral.

Se um arrufo de três dias entre dois partidos que defendem que se honrem os compromissos com os credores, provocou o terramoto que provocou - aquém e além fronteiras - imagine-se o efeito de meses de campanha com a esquerda a clamar "não pagamos", o polvo socialista dividido, Seguro a mentir com quantos dentes tem e terminar tudo num parlamento ainda mais fraccionado que o atual.

Com a crise que desencadearam e resolveram, PSD e CDS reduziram Seguro à sua dimensão - a de Chefe de Gabinete de um Sub-Secretário de Estado, admitido por cunha.

O que passa disso são bicos de pés.

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