segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Uma ideia para salvar a TAP

A propósito dos cerca de 800 milhões de euros que a TAP tem em dívida e que esta procura refinanciar recorrendo a empréstimos bancários proponho que o PSD e o CDS avancem com uma medida legislativa salvífica no parlamento:

Como o que falta à TAP é dinheiro e o estado não tem muito disso nestes tempos, lançava-se um imposto único a ser suportado por TODOS os eleitores de forma proporcional aos seus rendimentos e bens no exato valor de 800 milhões de euros.

Podia chamar-se: Iniciativa Socialista, Comunista e Bloquista para Pôr os Contribuintes a Pagar a TAP.

O PSD e o CDS avisavam desde logo que se absteriam na votação e no ato da recolha do dinheiro os pagadores receberiam uma carta do PS-Livre-PCP-BE a agradecer o dinheiro, explicando que da próxima vez que voassem na TAP podiam clamar à entrada do avião "este avião é meu", com inteira verdade. Se não são do género de viajar de avião podem deslocar-se à barreira aramada que protege o aeroporto e gritar a mesmíssima coisa: esses aviões são todos meus.

E pronto.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Pinto Balsemão, Lda, contra-ataca

O Expresso, jornal bandeira dos interesses de Pinto Balsemão, intentou processo contra a decisão judicial de impedir o alegado corrupto José Sócrates de dar entrevistas.

Compreende-se que Sócrates reaja, defendendo o seu direito a dar entrevistas, pois pode considerar-se que a decisão judicial  conflitua com a liberdade de expressão. Pode até Sócrates intentar processo para poder manter, por exemplo, um programa televisivo semanal como o que mantinha na RTP.

Não se compreende com clareza que um jornal reaja defendendo o seu direito de entrevistar presos por suspeita de corrupção ao mais alto nível, como não se compreenderia que a RTP intentasse processo para que Sócrates continuasse a sua propaganda a partir do púlpito que a RTP lhe ofereceu com o  nosso dinheiro. A liberdade de expressão é a de quem se exprime, de quem responde em entrevista. Que haja supletivamente a esse direito de expressão um outro a salvaguardar e que não seja meramente o económico do negócio dos jornais, já não se entende. A não ser é claro que o Grupo  Balsemão se assuma como grupo político-partidário que usa imprensa partisan e tenha como testas de ferro PSD e PS.

Mas o que se entende com facilidade é o perigo que o complexo político-mediático que tem em Balsemão e Mário Soares dois dos seus mais elevados expoentes, sente quando vê desmoronar um dos pilares do putativo amiguismo reinante, o Grupo Espírito Santo.

Tem tudo a ver.

domingo, 14 de dezembro de 2014

António Campos, fundador do PS, enlouqueceu e o Portugal Contemporâneo está aflito

O sr António Campos não sabe, na sua simplicidade, que a separação de poderes precede de muito a democracia. É outrossim um fundamento do Estado de Direito.

O Estado de Direito precede de muito a democracia, pois há Estado de Direito sem democracia, bastando para isso que o Estado se fundamente no Direito, na lei, mesmo que essa lei seja anti-democrática.

É esse o caso de muitos regimes musculados de direita, como era o caso do governo de Marcelo Caetano e de boa parte da Monarquia Constitucional, que era um estado de direito mas não uma democracia completa.

Destruir a separação de poderes, colocando ex-primeiros-minstros acima da lei, para salvar a democracia é uma contradição de termos pois não havendo democracia direta em nenhum país do mundo, a democracia obriga ao Estado de Direito e à separação de poderes. Mesmo na democracia direta é teoricamente impossível de aplicar a soberania popular a todos os assuntos de forma imediata, obrigando, ainda que de forma transitória até à expressão da vontade soberana do povo, a intermediação executiva, legislativa e judicial. Assim sendo até aí prevalece a separação de poderes boa parte do tempo.

Assim sendo pode-se prender um ex-Presidente da República, ex Primeiro-MInistro, ex Presidente da Assembleia da República e ex Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.

É demasiada areia para o Campos, mas tenho esta esperança que o Portugal Contemporâneo, que já se arrependeu de ter entrado no comboio que proclama hosanas ao prisioneiro 44, mas ainda não sabe como sair dele, descubra essa estreita passagem em breve.

Aconselho o Portugal Contemporâneo a saltar do comboio que pretende salvar Sócrates mesmo  em andamento, porque ele não tenciona parar em estação nenhuma até conseguir o que conseguiu com Otelo e outros intocáveis.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Volta. Estás perdoado.

C Meneses-Oliveira no twiter:

"Em lado nenhum (o Memorando) diz venda parcial da TAP. Diz venda da TAP. Se quisesse dizer venda parcial tinha dito."

"Dr António Costa, se alguém no eBay ou no OLX puser uma coisa à venda e depois só entregar metade (alegando que era venda parcial) é um burlão."

"Com esta história de venda ser igual a venda parcial, acho que Costa não precisa de visitar Sócrates (a Évora, para ter lições): Já tem 20 valores a inglês técnico."

BoyBoy

No Blasfémias.

Recomendo.

Costa: o nosso pequeno G. W. Bush?

As gaffes de António Costa sucedem-se.

Desta vez é a história da privatização da TAP estar prevista como uma privatização apenas parcial.

Quando se lê o texto do memorando percebe-se que não se programa uma privatização parcial para todas as grandes empresas. Diz-se, é verdade, que uma privatização parcial do conjunto de todas as grandes empresas garante o alvo de 5,5 bil. que é aliás um alvo mínimo, não um limite máximo. Mas depois esclarece-se que para a EDP, REN e TAP o governo quer ir mais longe.

Mais longe como?

Num segundo parágrafo, referindo-se à  EDP e à REN, e também da TAP, se as condições de mercado o permitirem,  passam a surgir os objectivos "2011" e "sale".  Em vez de "parcial divestment", surge  como novo objectivo a expressão  "full divestment" que é substituída depois por "sale", a título de expressão  equivalente.  E é essa a palavra usada para a EDP, REN e TAP: sale. Não parcial coisa nenhuma.

Porque é que EDP e REN aparecem primeiro e TAP depois? Porque a troika sabia bem que vender a EDP e a REN era fácil. O mercado da aviação comercial pia mais fino, haviam empresas a falir em todo o mundo  e a venda surgia como menos provável ou menos fácil até fins de 2011. O futuro confirmaria que era mais difícil vender a TAP. Daí EDP e REN como inescusáveis e TAP se possível.

Se no memorando se quisesse falar de partial sale para a TAP, tinha-se dito isso mesmo. Há tinta que chegue no mercado para se escrever isso. Mas não se quis escrever tal coisa, mas sim sale. Se o estado se compromete a vender uma coisa é porque vai vender a coisa. Deixa de ser o estado a mandar nessa empresa e passam a ser os novos donos, os que a compraram. Se quer vender parte de uma coisa diz isso mesmo e usa habitualmente a expressão "alienação parcial" ou "privatização parcial".  Não a palavra sale ou venda.

Aliás nalgum lado se vê falar de full sale em linguagem económica? Fala-se de full privatization, de full divestment e de sale. Nunca se vê full sale. Sale nunca é partial sale, é passagem de um dono para outro dono.

Será Costa um bluff, como foi Durão Barroso? Um incompetente, o nosso pequeno Bush? Há cada vez mais sinais de que sim.

Já agora que tal perceber que se o objectivo final era atingir um certo déficit, não tendo este sido atingido, qualquer margem de variação possível, à partida, nas medidas geradores de receita para diminuir a dívida, passa a ter de ser otimizada?

O objectivo do memorando era a diminuição estrutural do déficit até um certo valor e as medidas propostas são, na verdade, as medidas mínimas, sendo que mesmo nessas mínimas se abre nas três grandes empresas citadas (TAP, etc) a porta para ir mais longe.

Muita areia para a camioneta de Costa?


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Doutrina Oficial

O Estado Islâmico preocupa-se com a pureza e clareza doutrinárias das populações.
Por isso tem distribuído à portas das mesquitas, nomeadamente em Mossul, panfletos em que esclarece o que os ensinamentos de Maomé dizem, na sua interpretação, em relação aos infiéis que são capturados:

Os infiéis são escravos dos muçulmanos que são seus proprietários.
Os escravos podem ser vendidos ou oferecidos como presente. Um escravo pode ser compartilhado por mais de um muçulmano.
Em relação à mulheres escravas (coisa que aqui mais interessa pois por um lado a prática habitual para com os infiéis do sexo masculino é o seu assassinato e por outro lado os fundamentalistas islâmicos são por definição tarados sexuais) podem:
Ser usadas como objectos sexuais, sendo permitida a sua violação mesmo que não tenham ainda atingido a puberdade, desde que o seu dono entenda que estão preparadas para isso.
Caso entenda que não estão ainda preparadas devem divertir-se sexualmente com elas, evitando relações sexuais completas.
Caso uma escrava tenha dois donos podem ambos ter relações com ela.
Se a escrava for virgem o seu dono deve ter relações com ela imediatamente. Caso não seja ela deve primeiro ser purificada (seja o que for que isso quer dizer)
As escravas podem ser torturadas para serem disciplinadas, mas deve evitar-se a tortura para divertimento do dono.
Os escravos têm uma longa lista de pecados a evitar. O mais grave deles é tentar fugir do dono.

Tudo bem explicado em folhetos entregues à porta das mesquitas para não haver dúvidas.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Agressão e ataque cardíaco

O Ministro Palestiniano Zaid Ein morreu de ataque cardíaco após ter sido agredido pela tropa israelita.

Alguém explica a essa tropa que se virem um ministro do governo do país que eles ocupam, de 55 anos de idade, a querer plantar oliveiras, não se agride esse ministro apertando-lhe o pescoço e atirando-lhe gás lacrimogénio?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Roubado do Insurgente

No Insurgente explica-se muito bem que a diferença de yields entra a dívida Grega e a Portuguesa ocorre apesar de ambos os países beneficiarem da política do BCE. A diferença parece ser a credibilidade Portuguesa face à grega.

O dito blog dá uma boa coça ao futuro Professor Doutor Galamba que não percebe coisas básicas mas "um burro carregado de livros é um doutorado", dirá o povo à medida de os Dr. são substituídos pelos Doutorados?


Terrorista? Quem?

O Ministro Palestiniano Ziad Ein que morreu momentos depois da tropa israelita o agredir na Palestina (não em Israel), é classificado por alguma imprensa Israelita como tendo um passado terrorista.

Não duvido.

Não terá sido um terrorista da mesma monta que Ariel Sharon, mas terá sido um terrorista.

Só que este ex-terrorista estava na sua pátria a tentar plantar Oliveiras e a tropa Israelita estava também lá, armada até aos dentes,  para defender a ocupação colonial da Palestina pelos sionistas.

Julgo que um mês de bloqueio europeu à importação de frutas israelitas faria mais para Israel perceber a diferença entre plantar Oliveiras e agredir ministros que lindos discursos.

Israel só percebe a linguagem da força.

Oliveiras

O Ministro, segundo testemunho da Reuters, queria plantar Oliveiras em território Palestiniano que os Israelitas estariam interessados em expropriar para a dar aos colonos que se instalam em propriedades roubadas aos árabes.

Morreu.

A lógica Israelita é muito simples. Como a nossa sociedade é democrática dentro das nossas fronteiras, podemos matar quem nos apetecer fora das nossas fronteiras, por exemplo se se tratar de um Ministro Palestiniano armado de rebentos de oliveiras.

Para quando o reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal?

Ministro Palestiniano atacado pela tropa Israelita, momentos antes de morrer

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Estranho Mundo de Ricardo Salgado

O aparecimento e crescimento do BCP percebeu-se bem: foi o banco que inovou de raiz a informática financeira em Portugal e em que era fácil controlar, saber e decidir rapidamente. Foi, com Jardim Gonçalves, inovador não apenas em Portugal, mas no Mundo.

O BES não parece ter feito nada disso.

Porque cresceu então tanto o grupo BES? Porque Ricardo Salgado tinha e tem uma especial competência: vender-se a si próprio como credível no mundo da elite da elite financeira.

Basta vê-lo no parlamento. Mesmo após a queda em que se desmorona uma história de mais de 140 anos e em que é uma presa fácil, mantém sangue frio e mantem-se um sedutor e um argumentador credível.

Salgado foi um jogador de alto nível, gerindo conhecimentos, promovendo imagem, ligando-se às pessoas certas, as que tinham poder, dinheiro e influência.

Não inovou nada no mundo da banca.

Pertence ao mesmo mundo a que pertencem os serviços secretos, a diplomacia de alto nível e a mais baixa política de bastidores. O GES morreu com a morte de Sócrates, o envelhecimento de Mário Soares e a ascensão de Passos Coelho. Só por isso morreu. Mas era inevitável, apesar de ter chegado mais cedo do que o esperado.

Era um mundo de inteligência emocional e charme, em tudo se decide em almocinhos com as pessoas certas. Depois desse mundo houve a emergência de Silicon Valley, do verdadeiro mérito, da inovação, do conhecimento no mundo das empresas. Após 140 anos de glória, a última imagem de marca da monarquia e da corte chegou ao fim.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Carta a Pedro Arroja: faça o favor de abandonar a campanha contra a Justiça, para libertar José Sócrates.

Quando um tipo suficientemente poderoso como Sócrates, quer faticamente quer simbolicamente, pertencendo ao tal núcleo duro do poder que banqueiros, os media main-stream e intelectuais bajulam, é  suspeito por parte da Justiça de ser um corrupto de milhões, não é fácil acusá-lo e menos ainda julgá-lo, mesmo  após investigação judicial prolongada.

Vimos isso acontecer no caso FP 25 de Abril e vimos isso no caso Casa Pia, o primeiro pelo poder simbólico de Otelo e o segundo pelo poder fático do PS e dos media main-stream.

Quando é preso um homem desses, como agora vemos com Sócrates, levanta-se em peso o poder dos donos do país:

#1 O grupo Pinto Balsemão, com a SIC, o Expresso, a Visão, + o grupo Sonae, com o Público, + a TSF, etc, lançam uma campanha contra a Justiça. 

#2 É visitado na prisão por nada menos que ex-Presidentes da República como Mário Soares e Jorge Sampaio, ex-primeiros-ministros ou candidatos a isso como Guterres e, em breve, António Costa. Aparecem também deputados, políticos e autarcas. Alguns fingem que vão ver um amigo pessoal e outros abrem a boca como gorazes, mas a mensagem de todos é a mesma: o nosso amigo é inocente. Julgámo-lo lá em casa num tribunal que temos no armário e temos a certeza que a Justiça está enganada. Mesmo que não estivesse, a esquerda democrática que fundou o regime atual está acima da lei. Tirem o cavalinho da chuva, nós estamos acima da lei.

#3 Surgem todo tipo de intelectuais serventuários, ou que usam episódios decisivos para serem aceites pela clique dominante, aproveitando este momento para "discutir" os procedimentos judiciais que não lhes convêm. Vimos fora do âmbito judicial essa necessidade de aceitação por parte de Freitas do Amaral e Basilio Horta,  e vimos agora, no âmbito judicial, por muitos outros como Pedro Arroja. Vimos isso em bastonários da Ordem dos Advogados, cujo dinheiro vem em maior monta quando defendem os poderosos, como foi o caso de J Miguel Júdice e é o caso da atual bastonário. Vimos conhecidos advogados dos ricos como Daniel Proença de Carvalho que quer ser tratado como um semi-deus e não aceita que os Juízes insistam na sua independência e dignidade específicas, imunes ao dinheiro que compra os advogados mais caros.

#4 PRINCIPALMENTE, mesmo que os jornais se dividissem por igual, uns a favor da ideia que os Donos do País estão acima da lei e outros defendendo que a elite corrupta tem contas a prestar à comunidade, há em Portugal uma diferença extraordinária de meios entre a justiça e os poderosos: o acusador público que mandou prender Sócrates não pode dar a cara, explicando publicamente nas televisões porque é que acha que Sócrates é um criminoso. Está de mãos atadas pela lei que os donos do país publicaram para se defenderem. Noutros países mais evoluídos é doutra forma: ouve-se na televisão a opinião do advogado de defesa e ouve-se a opinião do procurador. O advogado de defesa diz que quem lhe paga está inocente por este e aquele motivo e o procurador diz que é culpado por esta e aquela razão. Ambos os lados prestam contas ao soberano, o povo. Cá somos massacrados por advogados de defesa nas televisões sempre que estes querem e a voz do acusador público não é nunca ouvida. É uma coisa unilateral e é essa coisa que salva os Otelos Saraivas de Carvalho e outros.

Pedro Arroja entrou na caravana do ataque à Justiça, para a fragilizar, quando ela se meteu com o intocável José Sócrates. Escreve no seu blog que os que criticam Sócrates ou a elite corrupta, são uma cambada de selvagens sedentos de sangue. Os bem-pensantes compreendem que tem de haver gente acima da lei. Para isso afirma, tresloucado, que  A MISSÃO DA JUSTIÇA É DEFENDER OS DIREITOS DAQUELES QUE A PRÓPRIA JUSTIÇA ACUSA DE SEREM CRIMINOSOS.

Arroja está enganado. Redondamente. A Justiça existe, em primeiro lugar para proteger o cumpridor e a comunidade, dos criminosos. É por isso que existe polícia  judiciária e Ministério Público para investigar.  A polícia judiciária não se levanta de manhã para defender os direitos dos putativos criminosos, mas sim para defender a comunidade.

Ao atacar a Justiça quando esta persegue um criminoso o Sr. Arroja nem se apercebe que se estimula a justiça popular - ou sabe bem que o faz, mas valores mais altos se levantam.  Estimula-se a justiça popular  sempre que se amarram os braços da Justiça, para que ela seja impotente. 

Já a pressão do poder legislativo como deputados, do poder autárquico como presidentes de câmara, dos que têm um passado de exercício do mais alto cargo do poder executivo como Guterres, ou mesmo do poder moderador (a existir) que é símbolo do país (ao lado da bandeira e do hino) como Mário Soares e Jorge Sampaio, essa vergonhosa, desleal e inaceitávelmente terceiro-mundista pressão sobre o poder judicial, essa o Sr. Arroja não a vê? Não vê o circo montado à porta de Évora, tocando tambores em nome dos seus?

Se fosse um hipotético acusado da direita, caía-lhe o mundo em cima se Cavaco, Sá Carneiro (a estar vivo), Adriano Moreira, Paulo Portas, Durão Barroso, Marcelo Rebelo de Sousa, etc pressionassem a Justiça indo visitar o corrupto e declarando que estava inocente.  Como sabiam que estava inocente, perguntar-se-ia? Como se atreviam, sendo parte do poder político, a pressionar o poder judicial, desrespeitando a separação dos poderes?

Mas não bastavam os Mários Soares, Sampaios e Guterres para pressionar a Justiça. Faltava a sua pressãozinha não é Sr. Arroja?

Critico-o aqui e nem preciso de ler mais que os títulos e duas linhas dos seus posts para lhe lembrar o seguinte: O Sr. é uma figura pública e quando profere uma opinião tem de ter um cuidado especial. Não apenas porque é escrutinado, mas principalmente porque tem influência.

Não é verdade que a Justiça tenha sido, nem historicamente nem no Estado de Direito, criada com a principal missão de proteger os acusados da ira popular. Essa é uma função das forças de segurança, não da justiça.

A Justiça é um dos poderes soberanos, separado funcionalmente dos outros porque é um poder sobre a comunidade como um todo. A justiça é o braço armado da lei e a lei aplica-se à comunidade inteira de cidadãos iguais. Não, não é a polícia e não são as forças armadas. É a justiça esse braço armado e os outros atuam tão só quando há uma urgência, em flagrante, um delito "menor que pequeno" ou um estado de exceção que historicamente é raro.

A Justiça tem por objetivo proteger a comunidade dos criminosos. Dos assassinos, dos corruptos, dos burlões, dos que têm poder e dinheiro e abusam dele fora da lei. Durante o Salazarismo eram os tribunais de trabalho os defensores dos trabalhadores pois os sindicatos não valiam nada.

Quando o cumpridor exige justiça, não exige vingança. Exige que os poderosos não escapem porque são poderosos. 

Leia o livro de Rui Mateus sobre o PS e sobre Soares e questione-se porque é que Soares não foi investigado. Será porque é um intocável?
Leia o processo das FP 25 e questione-se porque é que só os arrependidos foram presos e Otelo e a clique libertos por Sampaio. Será porque os militares de Abril são intocáveis?

Esses são alguns dos poderosos e você, como parte da nossa pobre elite, tem a obrigação de não dizer a primeira coisa que lhe sai da ideia. Não se pode vender a preço barato como as Claras Ferreira Alves desta choldra.

Para a justiça ser Justiça é claro que tem de conseguir simultaneamente investigar sem rebuço e proteger, os direitos dos que são judicialmente perseguidos.

Só que isso nada tem a ver com a sua frase inaceitável de que a Justiça tem como missão principal proteger da ira popular os direitos dos suspeitos de crime e que o Sr. desenterra para manter os intocáveis, intocáveis. É que quando o suspeito é um desconhecido ou um tipo de direita, vemos menor concentração de Arrojas a sair à rua arrancando cabelos e rasgando vestes.

A elite portuguesa, Sr. Arroja,  NÃO TEM VERGONHA NA CARA.

Blog Supraciliar

Vamos apoiar Sampaio à Presidência para este fazer a Sócrates o que fez a Otelo: o liberte da prisa

Petição para que Jorge Sampaio se recandidate e Indulte José Sócrates

Para: Partido Socialista

António Costa, líder do Partido Socialista, desafiou Jorge Sampaio a que se recandidate a Presidente da República. Apoiamos esta iniciativa inteligente, para que Jorge Sampaio possa fazer como presidente eleito com o apoio do Partido Socialista e de toda a esquerda, ao querido líder José Sócrates aquilo que fez a Otelo Saraiva de Carvalho: indulte o nosso querido líder, libertando-o. Lá porque Otelo não conseguiu prender os democratas no Campo Pequeno, não quer dizer que José Sócrates não consiga pôr lá os juízes de carreira, magistrados do ministério público e polícia judiciária.
Ainda vamos a tempo de conseguir libertar Sócrates, dando uma alegria a Mário Soares, Jorge Sampaio, Armando Vara, António Guterres, Paulo Pedroso, Ferro Rodrigues e António Costa. Quanto mais a luta aquece mais força tem o PS.

Ver no site Petição Pública.

Pedro Arroja entra na campanha contra a Justiça

No melhor pano cai a nódoa.
Pedro Arroja decide atacar no seu blog o Juiz Carlos Alexandre.

Diz que nenhum Juiz em Portugal tem o poder de mandar prender casos mediáticos ou que envolvam pessoas poderosas à exceção de Carlos Alexandre. Basta olhar para Armando Vara para se ver que nem só o DCIAP investiga poderosos.

Diz que Carlos Alexandre tem um poder absolutamente discricionário, como se ele não estivesse sujeito à lei que interpreta, como se as suas decisões não fossem passíveis de recurso (como aconteceu junto do Supremo a propósito se Sócrates)e como se fosse ele quem manda o Ministério Público investigar B ou C.

Porque mente até à estupidez Pedro Arroja? Porquê?

Fica impune o criminoso Guilherme Pinto?

O criminoso Guilherme Pinto, autarca de Matosinhos, declarou aos jornais que Sócrates tem mais força que os cobardes que o mantêm na prisão.

Não desmentiu essas notícias, em que desrespeita o bom nome de um juiz e de um magistrado do ministério público e os difama, desrespeitando a justiça.

Após este crime de difamação contra a justiça, se não for processado, teremos nisso um bom barómetro da eficácia da pressão ilegítima que Soares, Sampaio, Guterres e Costa exercem em contínuo sobre o poder judicial no circo que foi montado à porta do preso 44, em Évora.

Se o Juiz Carlos Alexandre não estava preparado para o que aí vinha, não se metia com o putativo corrupto Sócrates. Este insulto, feito em público é apenas uma amostra do que pode acontecer.

Se estava preparado e não processa o criminoso Guilherme Pinto, então qualquer um de nós passou a poder insultar Juízes e Procuradores em concreto, impunemente.

Ou a lei não se cumpre para os apaniguados dos Soares, Sampaios, Guterres e Costas?

Vergonha no sistema prisional

Apesar do Juiz ter determinado que o motorista e o testa de ferro de Sócrates não podiam falar um com o outro, alguém no sistema prisional decidiu colocar aqueles que são descritos como o motorista Perna e o cúmplice Silva, os dois na mesma cela.

Ora isto é uma clara violação da ordem judicial, certo?

Esperamos por ver elementos do PS protestarem este flagrante crime contra uma determinação judicial.

Ou será que lhes dá jeito que os dois combinem a história que contarão em tribunal...?

domingo, 7 de dezembro de 2014

Já repararam que Costa não sobe nas sondagens?

Até desce.
Estranho não é?
Depois do tempo de antena que as primárias, o congresso e as constantes aparições do claudicante Mário Soares, lhe granjearam, não era de esperar que o governo tivesse sido esmagado pelo delicodoce número dois de Sócrates?

Já repararam que a extrema esquerda evita visitar Sócrates, o metralha Armani?

Só lá aparecem os militantes do PS, muitos dos quais colaboracionistas de Sócrates e do seu ministro António Costa.

O objectivo desta gente é muito simples: pressionar a justiça através de campanhas televisivas em que declaram que o aparelho judicial está a injustiçar um dos cabeças de fila da sua organização, sem contudo apresentarem nenhuma prova desse engano.

Para a culpa da máquina judicial já não há presunção de inocência. Só para os amigos de Mercedes de 100.000 euros e altas cavalas.

Já a extrema esquerda ia ter de explicar aos seus amigos do Podemos em Espanha porque é que aqui a esquerda apoia as elites mais corruptas* do poder instalado.

(* a acreditar na Polícia, no Ministério Público e nos Juízes de Direito).

Galamba dixit

O inconfundível Galamba diz que na reforma do IRS, os filhos dos ricos levam a maior poupança que os filhos dos pobres.

Galamba mente porque sabe que os pobres não pagam IRS. Estão isentos. Poupam zero porque pagam zero. Não têm desconto porque é grátis.

O demagogo diz que gosta muito dos pobres, mas talvez goste mais dos carros de alta cilindrada, de topo de gama, comprados com o nosso dinheiro pela bancada parlamentar do PS. Pelo menos não registámos que critique essa opção.


Às vezes parece que adivinho. Mete medo

Alguém se lembra de eu ter escrito que Sócrates precisa de um Presidente que o indulte? Precisa que o PS eleja um presidente que o indulte?

Ora parecia que adivinhava  a graçola de António Costa, em que este meio a sério meio a brincar, desafia Sampaio a recandidatar-se à Presidência. 

Que melhor presidente que Sampaio que indultou Otelo para indultar Sócrates?

Às vezes parece que adivinho. Mete medo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Guterres e a falta de vergonha da nossa elite

Soares nunca foi politicamente uma pessoa de bem. Nunca suscitou respeito verdadeiro e é a imagem da falência da democracia portuguesa. 

Sampaio ao ter fechado os olhos à cabala contra a justiça orquestrada há 12 anos, também merece respeito político limitado, apesar de nos parecer um ser humano de mais valia que Soares. A sua ordem para que se libertasse Otelo Saraiva de Carvalho e a pandilha dos operacionais do grupo de terroristas das FP- 25 de Abril já tinha dado a perceber que politicamente era duma democraticidade e equidade fortemente deficitárias.

Guterres, apesar da sua falta de fibra política, parecia diferente. Foi um aluno exemplar no IST e fez uma carreira política internacional defendendo os mais fracos. Mas agora troca o respeito que lhe deviam merecer os portugueses que trabalham honestamente para pagar as instituições, o Estado de Direito, o dever de quem ocupa altos cargos de inspirar um mínimo de confiança aos cidadãos, pela amizade pessoal.

Um homem quando assume determinados cargos está obrigado a colocar o interesse nacional e o interesse público à frente dos seus interesses e preferências pessoais. 

Guterres tinha de ter a certeza de que Sócrates não é um bandido como a Justiça o acusa de ser, tinha de ter a convicção fundamentada de que a Justiça se enganou ao indiciar Sócrates, antes de entrar no circo  mediático das visitas a Évora.

Guterres trocou os mais altos valores do interesse nacional, do futuro da confiança do povo soberano naqueles em que esse povo delega o poder, pelo aconchego do caminho fácil da amizade pessoal. Ao fazê-lo branqueou Sócrates.

Guterres não foi visitar um desvalido caído em desgraça. Foi visitar um Arquiduque, um Marquês que usurpou a confiança dos simples.

Guterres trocou o supremo interesse nacional pelo amiguismo dos ricos e poderosos que até na prisão têm privilégios.

Devia ter vergonha na cara.

Sócrates: um detalhe importante

Da leitura dos jornais parece que há a possibilidade de Sócrates estar a ser acusado pelo Ministério Público de corrupção após a saída do poder em 2011. Seria pouco habitual pois corrompe-se quem tem poder real para mudar o curso dos acontecimentos e essa pessoa está no exercício de um cargo.

Caso isto se confirme as coisas mudam muito.

É totalmente diferente uma pessoa ser corrupta durante o exercício do poder político, de o ser após.

Se o foi após então é um caso de crime semelhante ao da condenação exarada contra Duarte Lima e aos que  devem ser investigados contra Dias Loureiro.

É por estas coisas que a nossa prática do acusador público fingir que é outra coisa e se resguardar nessa outra coisa que de facto não é - é um acusador, ponto final - para não prestar declarações, é tão pior que a prática doutros países em que o Ministério Público dá a cara.

Sócrates é acusado pela justiça de cometer crimes durante, como se presume, ou após o exercício do poder?

É preciso saber a resposta a esta pergunta.

Miguel Sousa Tavares e a traição de Costa a Sócrates

António José Seguro, o anão, acusou António Costa de trair o Partido Socialista.

Sócrates sugerirá que Costa o traiu a ele, a não ser que Costa o vá visitar à prisão.

Esta última traição colhe na lógica de Miguel Sousa Tavares que, quando entrevistou Rui Mateus, um dos fundadores do PS, acabara este de apresentar o testemunho factual de que Soares era corrupto num livro que a máquina do PS tratou de tirar das livrarias, MST, dizia, acusou-o de ser um bufo.

Miguel Sousa Tavares, um menino boas famílias, repetiu que Rui Mateus era um bufo por denunciar  a máfia socialista e, provavelmente, sente que Costa é da mesma laia dos bufos, por não prestar vassalagem a Sócrates.

Mas Costa presta vassalagem e só quer que não se note muito. Ora esse é que é o problema - Miguel Sousa Tavares deve estar na esperança que se note.

A minha proposta para resolver o assunto é simples: vão os dois de mãos dadas, Costa e MST, visitar o indiciado corrupto, José Sócrates. 

À entrada da prisão podem até tirar uma selfie. Está na moda.

Sócrates, Costa e a cabala dos tontos

Depois de José Sócrates, num primeiro impulso racional, ter dado ordens para o PS parar a cabala contra justiça, exigindo que o Partido Socialista tentasse ganhar as eleições legislativas e presidenciais, única forma dele se safar da prisão, o congresso socialista fingiu que Sócrates não existia.

Excusado será dizer que Sócrates queria o fim da cabala, mas não queria ser votado ao ostracismo.

Muitos acharam que Costa foi esperto em fingir que o elefante na sala do congresso era transparente. Mas não era isso que Sócrates queria. Sócrates queria que não se montasse uma urdidura, sempre fácil de descobrir num país pequeno e que desta vez tem menos chances de vencer do que no passado, mas se mantivessem as expressões emotivas de amizade por parte do PS.

A Sócrates cabia o papel de pedir "não se metam, não confundam o nosso belo Partido Socialista com a minha tragédia pessoal" e ao PS o papel de expressar lealdade, mas manter a coisa na esfera pessoal.

Costa errou, ao contrário do que disse a imprensa, ao ignorar em excesso Sócrates. A coisa precisava da dose certa, não de fingir que Sócrates nunca tinha nascido. Não vale a pena a Costa pretender que Sócrates não está indiciado de corrupção enquanto primeiro-ministro do tal governo de que Costa foi o número dois. Corrupção à escala de milhões e que terá passado pelo BES de Salgado, o banqueiro a quem Sócrates declarou amizade eterna em plena televisão.

Costa tinha de tentar o trabalho de defender que Sócrates merece a confiança pessoal dos socialistas, que é um caso humano, que há um processo em relação ao qual não nos podemos precipitar, que confia na Justiça, mas que a pobreza do país não permite que o drama pessoal de Sócrates seja usado pelo governo para esconder a má governação. A seguir tinha de falar da má governação e avançar propostas concretas.

Mas Costa tentou assassinar Sócrates através do silenciamento e Sócrates não gostou. Infelizmente para Costa o elefante Sócrates não é transparente e nos media trava-se, mesmo sem a interferência da máquina do PS, uma campanha do grupo Balsemão (SIC, Expresso e Visão) e do Público / TSF contra a Justiça. Não é uma cabala de competentes, é uma campanha de tontos e os tontos não estão a obedecer a Costa.

Essa campanha de incompetentes dá tiros nos próprios pés. Por exemplo alguns tontos exigiram saber porque é que Sócrates foi preso, sim, diziam eles, "porquê?", facilitando a decisão do Supremo de revelar que Sócrates é suspeito de corrupção ativa e não apenas passiva, durante o exercício de funções governativas. Facilitando ainda a revelação da história dos computadores que foram retirados da casa de Sócrates às escondidas para os apagar e da história da fuga para o Brasil, com bilhetes comprados e tudo.

Os totós queriam saber tudo e quanto mais sabem pior para Sócrates. Uma especialmente obtusa, Clara Ferreira Alves, exigia até praticamente uma conferência de imprensa do Ministério Público que, a acontecer, revelaria muito mais suspeições concretas contra o putativo corrupto socialista. 

Os burros exigem saber porque se prendeu Sócrates e quando lhes explicam levantando uma ponta doa manta, dão gritinhos de falsas virgens clamando "ai que estão a revelar segredos de justiça", "as patifarias do Sócrates são para manter em segredo e eles estão a revelar tudo, ai, ai".

No seu pequeno cérebro o Teco faz as perguntas e o Tico dá guichinhos de horror quando lhe dão as respostas. Se não querem ouvir as respostas, não seria melhor não fazerem as perguntas?

Ponhamo-nos agora no lugar de Sócrates: ele tem o pior de dois mundos.

A) Mantém-se a cabala que ele não queria, só que agora é uma cabala de tontos e não do PS. Provoca os estragos de qualquer cabala sem conseguir salvá-lo a ele. 
B) É votado ao ostracismo por Costa, o seu ex-número dois, que o trai apesar de lhe dever tanto.

Por isso a fuga para a frente de Sócrates neste segundo impulso, agora descabelado e irracional, da carta enviada para o Diário de Notícias.

Costa precisava de ter uma ideia para o país, uma ideia que fosse, para que as forças do Status Quo acreditassem na sua vitória. Mas Costa vivia da sorte do seu opositor ser o TóZero Seguro e do país estar farto de sofrer às mãos de Passos Coelho. Não viva das suas ideias próprias, inexistentes, sua força pessoal, da sua coragem e carisma.

Costa fez a fuga para a esquerda, esquecendo que o fenómeno "Podemos" em Espanha impede que a esquerda silencie a corrupção das elites, de que Sócrates e o seu amigo Salgado são o expoente máximo. Corre para a esquerda mas a esquerda está ressabiada.

António Costa está nas suas próprias pequenas mãos, nas mãos da esquerda e nas mãos dos tontos. Nenhuma das três o consegue ajudar.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Sócrates, o indiciado-corrupto, engana velhinhos

Depois de Soares foi triste ver Almeida Santos, claudicando enquanto jurava a inocência de Sócrates.

Exijo um mandato judicial que proteja a terceira idade dos malefícios do contacto com José Sócrates.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

João Galamba e o Insurgente

Não gostei de ver num fórum público os sinais de amiguismo de André Azevedo Alves em relação à putativa subida do colega Galamba na escadaria dessa organização que dá pelo nome de PS.

André diz que na sua opinião as ideias de Galamba são más para o país.

Infelizmente, muito pior para o país é a desonestidade intelectual de Galamba. Doutorados temos aos milhares, ideias não fazem mossa desde que os seus defensores se disponham a debate-las sem a falsidade burlesca da maioria dos socialistas da primeira linha.

O elogio à promoção dos intelectualmente desonestos, mesmo quando disfarçado de pessoal e amenizado por críticas às suas ideias, reforça o impacto da desonestidade predominante.

O salivante deputado Magalhães e as desnudas avantajadas

Em resposta a uma carta enviada por uma aluna de 16 anos que se apercebeu, numa visita à Assembleia da República, que parte dos deputados usa o tempo que nós lhes pagamos para navegar na net, salivando perante imagens eróticas de mulheres "avantajadas", na linguagem da carta, José Magalhães, a dar para o velhote, disse que o parlamento não é uma missa. 

Bom ... não será uma missa da Igreja Católica, mas consta que é uma missa de outra religião, aquela que construíu uma catedral conhecida por Colombo - a religião do dinheiro. Que o diga o querido líder José Sócrates que lá deu missa durante anos, bem como os múltiplos deputados socialistas que montam conhecidos esquemas de entre-ajuda, entre os quais se contam campanhas contra a justiça.

Mas não posso terminar sem uma nota positiva: muito me apraz que Magalhães salive e ore defendendo os deputados que acham que lhes pagam para se divertirem vendo raparigas avantajadas.
Lembrando as acusações do Ministério Público contra Paulo Pedroso, confesso a Magalhães: Ore, ore que podia ser pior.