quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Comentário que não passou no Blasfémias nem no Insurgente

Recebemos um comentário que não terá conseguido passar a moderação ou um qualquer filtro electrónico de dois blogs, o Blasfémias e o Insurgente.

Decidimos passa-lo como post aqui:

"Há uma coisa chamada Complexo Político-Mediático (CPM).
Não, cara Helena, não é apenas o “politicamente correto”.
Portugal não é uma democracia plena. É uma Democracia Condicionada.
Marcelo era menos opressivo que Salazar, mas não era democrata.
O PS é menos opressivo que Marcelo, mas O PS NÃO É UM PARTIDO DEMOCRÁTICO.
Sim eu sei, combateu o PCP em 75 e tudo isso. Ainda bem. Mas, o PS não é um partido democrático.
VPV (e muitos outros) tem de dar o pequeno / grande salto de esquecer a sua teoria de que quando se raspa um socialista se encontra um tiranete.
Não é preciso raspar nada. O elefante é bem visível no meio da sala: o CPM (com o PS no seu centro geométrico) não aceita a liberdade de expressão."

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Os comentadores do PSD dominam as televisões. Porquê?

Porque os do PS são cassetes que defendem acefalamente o seu partido, faça este o que fizer.

Os comentadores da esquerda, principalmente os do PS e Livre, são como as claques do futebol, totalmente previsíveis, sem réstia de independência, servindo a cabeça para usar o chapéu. Antes de falarem já sabemos o que vão dizer.

Tudo o que o governo faz está mal e tudo o que o Costa fizer é porreiro.

Se recuarmos ao caso Casa Pia, todos os comentadores PS apoiaram em bloco a teoria da cabala e da inocência do Paulo Pedroso. Montaram eles próprios uma cabala debaixo dos nossos olhos contra a justiça, para impedir o seu julgamento e ele não foi a julgamento.

Acrescentam zero porque valem zero.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Marcelo

Marcelo vai a caminho de se tornar um novo Freitas do Amaral, menos tonto mas mais ressabiado.

Marcelo Rebelo de Sousa está à venda e está disposto a trair Passos quantas vezes forem necessárias.

Não porque discorde de Passos, mas porque pensa que isso lhe rende votos.

Ninguém gosta de votar num tipo que está à venda.

O debate Passos - Costa

Os debates em Portugal dificilmente esclarecem seja o que for por vários motivos e todos os conhecemos.

Recordo alguns: os jornalistas estão ali para agradar aos seus patrões e os patrões da comunicação social em Portugal têm o seu dinheiro no mesmo sítio onde o BES o tinha: no PS. Por isso mentem e interrompem sem rebuço os entrevistados de direita dez vezes mais que os de esquerda. Querem saltitar de tema em tema tornando os debates numa sequência de sound-bytes que se aproxima mais do teatro que doutra coisa.

Costa ganhou o teatro, mas o povo sabe bem que era teatro.

Ao ser visível que se tratava de teatro, o debate viu-se reduzido a um programa de entretenimento com pouco impacto eleitoral direto.

Podem contudo ter impacto indirecto ao animarem as hostes. Acontecerá isso transitoriamente com Costa - até a próxima sondagem lhes explicar que estão perdidos.

Já nas hostes da coligação, algum arrefecimento dos apoiantes de Passos será compensada pela vontade de revenge dos apoiantes de Portas.

O debate não gerou no povo confiança em Costa e trouxe Sócrates para o centro do palco.

Costa e o resto da matilha Socrática estão em peso no PS. As fotografias de Lello, Paulo Campos e Vitalino Canas junto a Sócrates na sua casa são esclarecedoras. Vem mais a caminho.

domingo, 6 de setembro de 2015

A traição de Costa a Sócrates

Costa traiu Sócrates.

Negou-o três vezes e vendeu-o na esperança dum prato de lentilhas.

Não se destacou dele, não entrou em clivagem com ele, não se apresentou para o futuro como contrastante com ele. Abandonou-o não como quem abandona o cão, o que seria triste, mas como o cão que abandona o dono, o que é desprezível.

Abandonou-o porque achou que ganhava votos com isso.

Ora Sócrates sabe que Costa organizou a tramóia que organizou para salvar o alegado pedófilo Paulo Pedroso. Se Costa conspirou junto dos mais altos magistrados, de conluio com Júdice, para impedir que Pedroso fosse acusado e fosse a julgamento ( e de facto safou-se de ir a julgamento) porque é que não o podia fazer com Sócrates?

Um xuxa acusado pelas crianças de ser um agressor pedófilo vale mais que um alegado gatuno de milhões? É pior roubar dinheiro do que roubar saúde, esperança e sonho a crianças violadas?

Claro que não.

Costa revela-se, quando passa de braço direito a chefe da máfia socialista que destruiu Portugal, como um oportunista sem lealdade.

Sócrates fá-lo-á pagar o preço da traição.

Ouçamos as entrevistas de ódio do Falso.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sócrates recebido em braços por Paulo Pedroso

José Sócrates, o Falso, foi finalmente libertado da prisão restituindo ao Partido Socialista uma nova esperança na vitória.

Foi recebido em braços por Paulo Pedroso, Proença de Carvalho, José Miguel Júdice, Mário Soares, Galamba e Ferro Rodrigues.

Para marcar o momento festivo Galamba mudou o brinco e agora usa um anel no nariz (a meio, no septo).

Manuel Alegre não pode estar presente mas declarou "viva o 25 de Abril do povo".

Nóvoa tentou aparecer e dizer um poema, mas Sócrates deu-lhe um pontapé no traseiro e disse-lhe "vai ter com o Batatoon à floresta dos sírios, tótó".

Quem é o Batatoon?

Refugiados Sírios marcham em direção à Alemanha

Em vez de trazerem ao peito as fotografias de Tsipras, Varoufakis ou António Costa, em vez de gritarem "floresta, floresta", trazem a foto de Merkel e gritam "Alemanha, Alemanha".

Dá que pensar.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Sócrates e o início de uma nova cabala do PS

Depois de um tempo a aguentar-se, o PS parece resvalar para uma nova cabala contra a justiça.

Agora é César que exige saber qual é a acusação contra Sócrates. Ora os crimes de que é acusado são, na sua tipificação muito bem conhecidos pois foram escritos.

César fala pois dos detalhes concretos da acusação. Quer conhecer a acusação em detalhe.

Mas espera aí! Não é o mesmo César que se insurge contra a violação do segredo de justiça?

Então César quer que a acusação seja pública e secreta ao mesmo tempo?

Provavelmente não.

César quer que o que é favorável a Sócrates seja conhecido e o que lhe é desfavorável seja escondido, seja mantido secreto. Como o Ministério Público não pode dar entrevistas e falar livremente em Portugal, mas os advogados podem, César queria uma campanha dos advogados de Sócrates contra os juízes e os procuradores sem que estes se pudessem defender.

Quando o caso chegasse a julgamento - se chegasse, pois o de Pedroso nunca chegou - após uma campanha pública em que só um lado falaria de viva voz, não havia sentença possível que não a absolvição.

Já agora porque não fazer o mesmo durante o julgamento: os advogados de defesa falavam o tempo que quisessem e o procurador estava proibido de exercer o "contraditório". Tinha de ficar calado.

Para terminar, Sr. César importa-se de parar de se imiscuir no caso Sócrates e de pôr em causa a separação de poderes?