sexta-feira, 28 de agosto de 2015

António Barreto suscita respeito

António Barreto é uma pessoa que suscita respeito.

Hoje surge a dizer o óbvio: o PS que Merkel elogiava, teria feito parecido ao que fizeram PSD/CDS sob as ordens da Troika.

Não se trata de concordar com tudo o que diz, porque não concordo. Não se trata de deixar de sentir afastamento em relação a pessoas de quem tem proximidade, porque nutro esse afastamento.

Trata-se de sentir respeito porque o seu pensamento não está à venda, porque não presta homenagem ao politicamente correto, porque não cuida de passar o tempo a calcular o que ganha dizendo isto ou o seu contrário.

Principalmente, trata-se do respeito que se sente quando alguém é integro e firme, sem ser radical.

Esta é uma característica tão rara que não se consegue explicar a quase ninguém, mas em Portugal os íntegros e frontais tendem ser radicais, fanáticos duma qualquer utopia ou com contas a ajustar com a vida. Os moderados, democratas e urbanos são demasiadas vezes vendidos, corruptos, calculistas e cínicos.

Moderado, íntegro e frontal. Raro.

Costa: Anatomia de um Looser.

Costa foi eleito contra Seguro, não por causa de ideias, projetos ou propostas, mas por duas razões. Uma escondida e uma à luz do dia.

A primeira razão, a escondida, foi que prometia tomar conta do PS dos Socráticos, da tribo, da aliança de amigos, da rede de entre-ajuda. Ora logo a seguir não cortando com Sócrates, abandona-o . Seca-o. Trai-o lentamente.

Évora diz Sócrates, tisnado pelos ultra-violetas, é o novo Tarrafal. Costa diz que é só um resort, não dos de luxo, de cinco estrelas tipo Four Seasons, mas um resort popularucho. A comida não é grande coisa, a companhia cospe para o chão, tem poucos canais de televisão e está longe do mar.

Sócrates que vive de Armanis e botins forrados e nunca de convicções, odeia-o intensamente.

Mas mesmo que os socráticos que destruíram Portugal tenham decidido decapitar o próprio pai, deixando-o secar ao sol em Évora, querem pelo menos o que resulta da segunda razão.

A segunda razão é muito simples: Costa disse que o Seguro não ganhava e ele ganhava as eleições.

Foi escolhido porque garantiu que vencia as legislativas. Não por ter grandes ou pequenas visões, mas porque era um ganhador.

Ora parece que não é um ganhador, que não vai vencer e se não vai vencer ... não serve para nada.

É por isso que o PS mistura o desespero do insulto à coligação com a divisão e desrespeito pelo Costa.

António Costa é um Looser

E como Soares explicou muito bem, no PS  bonito, bonito é ganhar.

PPP - finalmente alguma decência

Enquanto os jornais e televisões falam de minudências, o Governo pela primeira vez consegue uma poupança que, juntas as renegociações às subconcessões, leva um ganho de mais de 7 mil milhões de euros do erário público.

É um travão ao regabofe dos Governos Sócrates e Costa que sacavam dinheiro aos contribuintes (muitos ainda por nascer) para o dar aos seus amigos.

Ainda há muito por fazer, mas é um forte sinal de mudança e de credibilidade do Estado.

As televisões podem ir-se entretendo com as promessas de Costa que entrou já numa de "tudo para todos" que "com vinagre não se apanham moscas". Quando puder deitar a mão ao nosso dinheiro fica tudo para os novos Salgados que esta coisa de dizer que não aos parasitas do erário público é mais DNA de Passos Coelho.

Manuel Alegre, Maria de Belém e o verdadeiro socialismo

Manuel Alegre que apoia Maria de Belém contra o esquerdista poético Nóvoa, diz numa expressão tão vazia como os poemas do Nóvoa que é preciso voltar ao socialismo seminal para vencer a direita.

Isto enquanto tira o tapete ao Nóvoa para chatear o Soares.

Isto enquanto elogia o "não programa" de Costa, falando que com passinhos muito pequeninos também se lá chega.

O Sr. parece um pouco confuso.

Apela aos grandes princípios do socialismo e aos passinhos do pé ante pé burocrático da cleptocracia bem falante dos socráticos e dos costistas.

Apela à esquerda e apoia Belém contra o candidato do Livre e Soares.

Não diz nada que se aproveite. Já conhecíamos a dança do ventre das suas duas presidenciais. Lembram-se?

sábado, 15 de agosto de 2015

O ódio de Pacheco Pereira

O ódio de Pacheco Pereira é uma coisa física que se sente. Exige, no seu último texto no Abrupto, mais radicalismo da parte do PS contra o governo.

Quer que o PS saia dos salões e avance para a rua.

Eu concordo e concordo muitíssimo. Até dou uma ideia: António Costa, Ferro Rodrigues, Paulo Pedroso, Galamba, Vara e Sócrates deviam atravessar os campos de futebol do Benfica, Sporting e Porto em dias de casa cheia e apelar à revolta do povo contra Passos.

Já os imagino de punho serrado gritando "o povo não quer bandidos no poder".

Era lindo ver a reação do dito povo, fora dos ditos salões. Talvez concordassem com o slogan...

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

UTAO, oposição e Governo

A UTAO e a oposição dizem que a cobrança de impostos - em específico o IVA e o IRS - não vão permitir que o Governo devolva parte nenhuma da sobretaxa de IRS. Trata-se de um pensamento tipicamente Socrático.

O Governo, nomeadamente Albuquerque, dizem que sim que permitirão reduzir parcialmente a dita taxa. Trata-se de uma abordagem claramente Passista.

Alguém duvida que Albuquerque tem razão e que uma vez mais quem está do lado da verdade é Passos e do lado da mentira Sócrates (TC, UTAO, PS, Costa, BE, PCP)?

Eu aposto com quem quiser apostar comigo que Passos vence Sócrates mais uma vez.