segunda-feira, 22 de julho de 2013

Entender a moção de confiança IV

Continuação:

Cavaco entregou no regaço do novo governo, formado após a queda do anterior pela demissão irrevogável de Portas,  os parceiros sociais e o Banco de Portugal.

Esta última condição é contrária ao espirito da lei mas o estado de emergência levou Cavaco a essa excepcionalidade.

Pelo caminho decapitou o PS, levando à demissão de Seguro.

Como Seguro é um homem simples ainda não percebeu que foi demitido.

O novo líder do PS decidiu esperar pelas autárquicas e pelo novo orçamento de 2014 para tomar conta do PS.

O novo líder ainda não decidiu se espera pelas legislativas de 2015, ou se toma o lugar, atualmente em gestão corrente, antes disso.

O novo líder do PS decidiu sufragar-se nas urnas em Lisboa. Nesse sufrágio terá a maior vitória do PS nas autárquicas, contrastando com o que acontecerá com o PS na única outra capital que temos - o Porto.

Apesar de saber que Cavaco, com a indigitação de Passos para um novo governo às portas das autárquicas, tornou esse governo imune ao resultado das autárquicas, o novo líder do PS propõe-se a tarefa que Sampaio já havia logrado conseguir: dar-se ao Galicismo de tomar a capital em grande, a partir da câmara municipal.

Contudo o novo líder decidiu imitar Sá Carneiro em vez de Sampaio, usando Helena Roseta à escala local do mesmo modo que Carneiro usara Medeiros Ferreira à escala nacional.

Quem não percebeu isto não percebeu nada.

O autor do texto que irritou o Joaquim evidentemente não percebeu isto. Temos de ter paciência com esta gente, Joaquim. Pessoa explicou que esta gente está para ficar.

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