quinta-feira, 27 de novembro de 2014

António Costa e a onda da vitória

António Costa, sem se lhe conhecer uma ideia, recusando mesmo terminantemente apresentar uma ideia para o país durante a sua campanha nas primárias (essas sim uma ideia, mas avançada por apoiantes de Seguro), surfava uma onda mediática e psicológica de vitória contra o governo.

Apesar de representar a máfia de incompetentes Socráticos que destruíram Portugal, de aparecer rodeado por rostos comprometidos com o passado e ser ele próprio o número dois do governo Sócrates, Costa estava destinado à vitória porque as pessoas querem ajustar contas com quem as pôs a  pagar festa socialista de Sócrates e que os pôs a pagar foi Passos.

Agora a onda esfumou-se. Desapareceu. Está mar chão e da sua prancha de surf, Costa vê emergirem na água barbatanas de tubarão.

A própria extrema esquerda está menos prestável a ajudar os putativos corruptos, porque aqui ao lado, na vizinha Espanha, um partido de extrema esquerda tem sucesso atacando a corrupção.
Como podem os responsáveis pelo BE, pela CDU, pelo Livre, explicar aos seus amigos de Badajoz que aqui a esquerda apoia a corrupção Armani que rola de Mercedes topo de gama e aparentemente compra os seus próprios tristes livros para fingir ter sucesso?

Agora Costa vai ter de falar e não pode avançar para a teoria da cabala, pois está esgotada, não podendo ajudar Sócrates.

Costa vai ter de falar e tem muito pouco para dizer.

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