sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Um ano de socialismo vendido com 90% de desconto. Tomem lá que é democrático.

O jornal Público noticia uma hipotética fraude na área da saúde por parte de um grupo privado de Coimbra. O Bastonário da Ordem dos Médicos ter-se-á congratulado com a ação do Ministério da Saúde neste caso concreto e pedido mais ações do género contra a saúde privada que não cumpre as regras. Fica por saber se essas regras são transparentes ou propositadamente obscuras mas, dando isso de barato, tudo OK até este ponto.

Contudo a notícia contém outros elementos, paralelos à história principal e que mostram bem em que país vivemos.

Segundo a notícia a instalação de um simples aparelho de TAC numa empresa privada demora até ser aprovado pelo estado nada mais nada menos que um ano. Uma aparelho inventado há décadas, cuja segurança exige parâmetros totalmente padronizados - tipo copy and paste - que se conferem num dia de trabalho a trabalhar devagar, demora em média um ano. Digam-me se um sistema destes não é feito para induzir corrupção?

Associação Portuguesa de Hospitalização Privada pediu já que as regras do sector sejam mais transparentes - os pobres diabos não percebem que assim estragam o negócio aos vendedores de socialismo a preço de saldo . O negócio é não haver transparência.

Aqui o socialismo custa um ano da atividade económica parada. Um ano de "Lockout" imposto pelo estado. Como a fiscalização em si mesma é de "caracácá", quem tem os amigos certos ou paga a quem tem de pagar despacha-a num mês, ou seja compra um ano de socialismo a preço de um mês. Poupa mais de 90% da despesa. Quem vai para a bicha paga o ano de socialismo por inteiro (o financiamento do aparelhómetro sem o poder utilizar).

Era essa aliás a acusação a Sócrates nos célebres projetos aberrantes que assinou. O senhor - que, alegadamente, mais tarde se licenciou em Engenharia ao Domingo - conseguiria, alegadamente, talvez despachar as aprovações mais depressa na Câmara Municipal onde tinha conhecimentos. Os abortos que assinou não eram, alegadamente,  da sua autoria. O que era, alegadamente, da sua autoria era vender o socialismo a preço de saldo. 

Sem comentários:

Enviar um comentário