É engraçado o texto delirante de Pacheco Pereira, com o título acima transcrito. Pacheco sente um antagonismo pessoal em relação a Passos Coelho e ao seu grupo e isso envenena desde sempre a sua análise política dos tempos que correm. O caráter pessoal desse antagonismo tem uma gota daquilo a que um documento revelado pela wikileaks descrevia como a personalidade do PR - a pulsão vingativa.
Essa pulsão vingativa não deve ser desconsiderada na estratégia presidencial, que falou prolongadamente com Passos e Portas sem nunca lhes dar sinais de que se preparava para a intervenção que veio a fazer.
Mau grado a motivação ser racional ou não, o efeito da manobra presidencial é ou causticar ou humilhar o PS. PSD e CDS têm, neste contexto, melhores armas para se defenderem do ataque do PR.
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