A posição do CDS na eleição para a presidência da AR é difícil de perceber.
Se o Presidente da AR tem alguma importância e é um deputado - ou seja é eleito pelos portugueses - faz até mais sentido que os partidos que se acham em condições de poder propor o nome em causa, o façam antes das eleições, do que acontece com o nome do Primeiro-Ministro. As eleições são para deputados em primeira mão.
O PSD fez bem em dizer que nome propunha aos portugueses para liderar o Parlamento e Passos Coelho fez bem em dizer que o partido defende a aproximação do parlamento aos cidadãos.
O PSD fez campanha eleitoral na rua por Fernando Nobre.
Aparentemente o CDS, não tendo um candidato tinha uma agenda de veto contra o candidato do PSD. Foi o que disse Portas: tinha-se comprometido com o eleitorado com o veto a Nobre e agora era coerente. Sabemos que isso é falso. Portas apenas dissera que o candidato revelava falta de humildade democrática e que a sua eleição não estava garantida.
Percebemos agora que o CDS vetava Sócrates e vetava Nobre. Sabemos porque vetava Sócrates que tinha exercido o cargo e tinha falhado. É necessário explicar melhor porque teria (sabemos que não o fez) feito campanha eleitoral vetando Nobre.
O seu líder parlamentar fez pior que Portas: veio dizer que devia ser uma pessoa com a "inteligência necessária" para o cargo, entre outras características. As outras características serão currículo. Inteligência não.
Ou seja o CDS decidiu enxovalhar o candidato do PSD, já após a sua derrota, sem se perceber bem com que vantagem.
Não percebo o que quer Portas.
por quem os sinos dobram:
ResponderEliminarhttp://blaguedeesquerda.blogspot.com/2011/06/fernando-nobre.html
A puta-velha do Portas já está aí em todo o seu esplendor.
ResponderEliminarPassos tem que o mandar olhar olhos nos olhos, como fez na campanha.