segunda-feira, 20 de junho de 2011

Perceber a posição do CDS

A posição do CDS na eleição para a presidência da AR é difícil de perceber.

Se o Presidente da AR tem alguma importância e é um deputado - ou seja é eleito pelos portugueses - faz até mais sentido que os partidos que se acham em condições de poder propor o nome em causa, o façam antes das eleições, do que acontece com o nome do Primeiro-Ministro. As eleições são para deputados em primeira mão.

O PSD fez bem em dizer que nome propunha aos portugueses para liderar o Parlamento e Passos Coelho fez bem em dizer que o partido defende a aproximação do parlamento aos cidadãos.

O PSD fez campanha eleitoral na rua por Fernando Nobre.

Aparentemente o CDS, não tendo um candidato tinha uma agenda de veto contra o candidato do PSD. Foi o que disse Portas: tinha-se comprometido com o eleitorado com o veto a Nobre e agora era coerente. Sabemos que isso é falso. Portas apenas dissera que o candidato revelava falta de humildade democrática e que a sua eleição não estava garantida.

Percebemos agora que o CDS vetava Sócrates e vetava Nobre. Sabemos porque vetava Sócrates  que tinha exercido o cargo e tinha falhado. É necessário explicar melhor porque teria (sabemos que não o fez) feito campanha eleitoral vetando Nobre.

O seu líder parlamentar fez pior que Portas: veio dizer que devia ser uma pessoa com a "inteligência necessária" para o cargo, entre outras características. As outras características serão currículo. Inteligência não.

Ou seja o CDS decidiu enxovalhar o candidato do PSD, já após a sua derrota, sem se perceber bem com que vantagem. 

Não percebo o que quer Portas. 

2 comentários:

  1. por quem os sinos dobram:

    http://blaguedeesquerda.blogspot.com/2011/06/fernando-nobre.html

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  2. A puta-velha do Portas já está aí em todo o seu esplendor.
    Passos tem que o mandar olhar olhos nos olhos, como fez na campanha.

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