Pinto Monteiro, num acto de servilismo tão desprezível como o que revelou na protecção a Sócrates, o Falso, decidiu apressar-se a processar criminalmente o director da Sábado, por este ter anotado que Cavaco interpretara a sua vitória eleitoral da mesma forma que dois condenados pela justiça.
Cavaco, o Simples, concordou com o processo crime. Apesar de péssima, essa decisão é menos má que a do serventuário de serviço, o yes-man a todos os actos provindos do poder.
A justificação vermicular que acompanha a decisão de processar o crítico de Cavaco tresanda ao que mais senil havia no estado novo.
Como dizia o ex-bobo oficial do regime ... não havia necessidade.
Em relação a Cavaco há vários sinais de mudança de personalidade e pobreza de pensamento preocupantes. A sério: ficaria mais descansado se tivesse a certeza absoluta que o cidadão Cavaco Silva não sofre de um processo demencial em fase inicial.
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