A ditadura do Estado Novo não é classificada como fascista pelos politólogos com algum afastamento em relação ao fenómeno político Salazarista. Apesar disso em Portugal é de bom tom chamar à ditadura de 26 de Maio "fascista" evitando ser-se conotado como tendo alguma simpatia pelo regime. Tomando este facto tão sui generis como identitário pela sua faceta ritual e, principalmente, para não perder tempo com coisas que até por motivos geracionais me dizem pouco, trato de secundarizar a "verdade" a bem de evitar o ruído.
Interessa-me sobremaneira perceber o sucesso do regime durante meio século, bem como o facto desse regime histórico suscitar em muita gente um inesperadamente intenso sentimento de oposição.
Esse sentimento de oposição terá alguma proporcionalidade com a falta de sucesso económico da democracia e tem relação com o carácter aparentemente vivo do defunto Estado Novo.
Estou convencido que a modificação do destino português ganhará muito com a compreensão do Estado Novo.
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