Os media, ao longo dos anos, desenvolveram interesses comuns com os interesses do poder político do centrão que se extende a partir da ala esquerda do PSD, atravessa o PS e inclui as pessoas mais bem falantes da extrema esquerda.
Existe, entre ambos, uma permeabilidade biunívoca em que as pessoas saltam de um lado para o outro com enorme velocidade, usam uma cartilha comum do que é politicamente permitido dizer-se e não hesitam em suprimir, com um redescoberto lápis azul, quem os aponta como alvo.
Estes media, apesar de usarem uma linguagem que é a linguagem da esquerda, não estão já do lado da esquerda. Estão do lado do ouro que existe - a caça ao dinheiro dos contribuintes, o acesso a bens comuns naturalmente escassos e os descontos competitivos no preço da burocracia socialista.
A corrente facilidade com que se admoestam escritórios de advogados é prova da viragem do poder centrado nas profissões jurídicas para as centradas nos media.
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