Ao criticar as novas oportunidades, acusando-as de facilitismo por se limitarem a certificar a ignorancia em vez de darem formação adaptada às competências necessárias a um adulto com um percurso de progressão laboral no mundo real e, DEPOIS, certificarem o resultado final Passos Coelho corre um risco e revela um mau controlo do discurso político.
O risco é que esse programa deu equivalência a formação académica a muitos, muitos milhares de portugueses que se podem sentir diminuídos e ofendidos pelo comentário. Para além de que a falsidade socrática vai, como sempre, pôr palavras e intenções na boca de Passos tentando transformar a defesa de uma segunda oportunidade de qualidade num ataque à promoção das pessoas.
Como em política o que parece é, este mau controlo discursivo tem duas consequências:
1º Torna-se num ataque efectivo às pessoas que foram certificadas pois estas certificações ficam diminuídas aos olhos da comunidade e dos empregadores.
2º Abre o flanco a Sócrates, o Falso, aos seus cúmplices e branqueadores.
A pergunta é simples:"Só agora é que a oposição se lembrou???" Ha quanto tempo está no Terreno 4X4 as NO??? Foi eficaz até agora e a partir de agora não serve o proposito de um país à beira de eleiçoes. Não usem as NO como arma de conquista de votos... Não desprezem o CAPITAL de um paìs... não descapitalizem as pessoas que foram certificadas nem aquelas que com o seu Know-how ajudaram a crescer um país
ResponderEliminarEssa questão deve ser colocada. Porque é que em sede parlamentar a questão não foi levantada mais cedo.
ResponderEliminarDe qualquer forma existem testemunhos contraditórios em relação às NO. Umas muito favoráveis e outras dizendo que há falsificações grosseiras.
Como em política o que parece é e a palavra tem consequências achei num post anterior (VERSÃO 2) que a expressão "certificar a ignorância" é errada e prejudica as pessoas que tiveram uma certificação merecida.
O ataque de Sócrates tentando voltar 500.000 certificados contra Passos e pondo na boca deste coisas que este não defende não é democrático.