Atentem na expressão de Pacheco num texto do Abrupto (e Sábado) em que se refere aos ricos como "os da sua laia, os ricos". Isto a propósito de uma senhora sem insight social que gosta de experimentar a vida mais simples da Comporta e a classifica como "brincar aos pobrezinhos".
Pacheco escorrega no sentido do ódio aos ricos, aos de cima, aos do sindicato do governo, re-acordando sentimentos do passado.
Olha-se para Mário Soares no declínio da quarta idade e teme-se por Pacheco.
Mas antes da segunda infância de Pacheco, questionamos-nos sobre se a laia dos ricos não inclui tipos como o Lobo Xavier e os donos da Sábado?
Valerá a pena o apaziguamento com Pacheco, Lobo?
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