Pode parecer injusto, mas imaginemos que o líder do maior partido português, como se provaria, e ministro dos negócios estrangeiros de Portugal, dava pelo nome de Nelson Mandela e não de Mário Soares.
Estávamos em 74/75 e Angola era governada por Portugal que tinha no terreno forças militares em grande número.
Havia dois caminhos possíveis: abandonar esse povo às mãos duma guerra civil sem tréguas que viria a matar centenas de milhar de civis - homens desarmados, velhos, mulheres e crianças - ou defender veementemente a liberdade, a democracia e a paz.
Chamando capacetes azuis das Nações Unidas se necessário fosse mas mantendo sempre uma posição de orgulhosa defesa do consenso e da paz. Garantindo eleições. Garantido segurança e garantindo os direitos humanos.
De que lado estaria Mandela?
De que lado esteve Mário Soares?
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