Sim, claro.
Sendo um acordo subscrito por unanimidade só se podia alcançar com a concordância de todos, desde o Syriza de Tsipras à coligação de direita Finlandesa.
Mas essa é a parte formal.
A parte substancial, a austeridade maciça e a perda de soberania até em coisas pequenas, só foi possível porque o Syriza e muitos socialistas europeus ajoelharam à Sra Merkel que geriu muito bem os interesses contraditórios de parte mais inflexível do seu próprio partido e da pressão francesa. Muitos mas não todos, pois o SPD alemão manteve-se relativamente coerente.
Já o PS português dobrou a cabecinha à austeridade como um bom servo da gleba.
Costa, o oportunista indeciso, passa de defensor do Syriza a defensor de vergar o Syriza, sendo obrigado pela a Europa a mandar para o lixo a opinião do povo grego cinco dias depois de expressa e todo o seu programa eleitoral seis meses depois da eleição.
Com que valor fica a opinião referendária do povo grego, o famoso Oxi? Com o mesmo valor que tem a opinião do António Costa: zero.
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